Justiça dá 12 meses para São Paulo planejar coleta seletiva inclusiva e abrangente
Uma ordem judicial determinou que a prefeitura de São Paulo/SP tem até o dia 9 de abril de 2011 para elaborar um plano que estenda o programa de coleta seletiva para toda a cidade. A sentença estabelece que a ampliação da coleta deverá acontecer por meio da contratação cerca de 20 mil catadores cooperados, da cessão e manutenção de áreas para usinas de triagem regionalizadas e de investimento na capacitação dos catadores.
A decisão partiu do Juiz Luis Fernando Vidal da 3ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo e atendeu a uma ação impetrada em 2006 por catadores de materiais recicláveis da cidade e as organizações não-governamentais Instituto Pólis, Instituto Gea, Centro de Direitos Humanos Gaspar Garcia e a Casa da Cidade.
A cidade de São Paulo coleta diariamente cerca de 15 mil toneladas de resíduos na cidade e conta com 15 cooperativas de catadores para fazer a triagem de aproximadamente 1% destes resíduos. Nos últimos anos, a prefeitura apostou na abertura de 16 ecopontos onde a população deposita os materiais.
A maior parte dos resíduos é levada, por empreiteiras contratadas pela cidade, para aterros sanitários públicos e privados, já que um dos dois aterros da prefeitura já atingiu plena capacidade e o segundo está no fim de sua vida útil.
Estima-se que a maioria dos catadores na cidade não participam de cooperativas e que, junto com os que são cooperados, sofrem com a falta de políticas públicas ao não ter a possibilidade de trabalhar com escala suficiente para negociar preços mais adequados para os materiais que coletam.
FONTE: Revista Sutentabilidade por Alexandre Spatuzza.

quarta-feira, 28 de abril de 2010
Coocassis assina convênio com a Prefeitura
Seminário Nacional de Avaliação do Programa Nacional de Incubadoras de Econômia Solidária PRONINC 2010
segunda-feira, 26 de abril de 2010
1° Seminário Nacional de Acompanhamento do PRONINC
Encontro dos Catadores na UNESP
EXPO - CATADORES 2009
quinta-feira, 22 de abril de 2010
PROJETO BNDES
Claudinei de Oliveira (Presidente da Coocassis),Ana Maria Carvalho e Carlos Ladeia (assesores da Coocassis), fizeram o projeto CENTRO REGIONAL DE PROCESSAMENTO, TRANSFORMAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE MATERIAIS RECICLAVÉIS DE ASSIS E MICRO REGIÃO, da Coocassis para ser mandado ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), para pedido de recurso finançeiro.
Em 22 de Maio de 2007, a consultoria do Setor de Economia Solidária fez uma visita técnica na Coocassis.
E no dia 01/10/2007 a Coocassis assinou o contrato com o BNDES para instalar o Centro Regional de Processamento, Transformação e Comercialização de Materiais Reciclavéis de Assis e Micro Assis.
O BNDES doou a Cooperativa Coocassis 1.132.000,00 do fundo social.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
SEPARE PARA A COLETA SELETIVA

SEPARE OS MATERIAIS RECICLAVÉIS EM SACOS OU CAIXAS
PLÁSTICO
Garrafa de água e refrigerante,sacolas plásticas, embalagens de produtos de higiene e limpeza, brinquedos e utensílios de plásticos.
VIDROS
Garrafas, potes e frascos de alimentos e produtos de higiene e limpeza.
PAPEL
Jornais, revistas, cadernos, folhas, listas telefônicas, caixas de papelão, embalagens de Treta Pak.
METAL
Latas de bebidas de alimentos, panelas (sem cabo), talheres, bacias, objetos de cobre, zinco, bronze e ferro.
LIXO ORGÂNICO E REJEITOS
Cascas de frutas e legumes, sobras de comida, pó de café e chá, folhas, pó de varrição, madeira, tocos de cigarros, fotografias, louças entre outros.
Materiais não recicláveis - Lâmpadas, Pilhas e Baterias de Celular:
Embale, preferencialmente em plástico e caixa para evitar contaminação ou contato com a pele, e leve ao estabelecimento onde você comprou.
SEPARANDO OS MATERIAS, VOCÊ:
Recicla Vidas, garantindo cidadania, emprego e renda aos cooperados.
Melhora a qualidade de vida das pessoas.
Reduz a quantidade de lixo depositada no aterro sanitário.
Evitas a poluição dos rios.
Estimula a indústria da reciclagem.
DESFILE DO ANIVERSÁRIO DE ASSIS
terça-feira, 20 de abril de 2010
A HISTORIA DA COOCASSIS
A COOCASSIS iniciou informalmente suas atividades em setembro de 2001, mas formalizou-se apenas em abril de 2003, com a aprovação do seu Estatuto e a eleição dos seus Conselhos de Administração e Fiscal.
Inicialmente, de 2001 a 2003, trabalhando apenas com os catadores autônomos (carrinheiros), a COOCASSIS firmou seu primeiro convênio com a Prefeitura Municipal de ASSIS, em agosto de 2003. Através deste passou a responsabilizar-se, com outros 40 cooperados (catadores e outros trabalhadores desempregados), pela operação de parte das atividades do Parque de Reciclagem e de Compostagem do Município, realizando a triagem, o enfardamento, o armazenamento e a comercialização do material reciclável recolhido na esteira que recebia todo o lixo da cidade de Assis.
A COOCASSIS é uma iniciativa sócio-econômica auto-gerida cujo propósito principal é a inclusão de catadores e outros trabalhadores desempregados, que recebe assessoria de professores e estagiários da Universidade Estadual Paulista (UNESP) – através da Incubadora de Cooperativas Populares da UNESP, Núcleo do campus de Assis. A Assessoria, adotando estratégias participativas, tem contribuído para que estes catadores se apropriem do cotidiano de trabalho, planejando, organizando e implementando ações que tornem viável o trabalho coletivo, e ainda, promove a capacitação para o trabalho cooperativo e auto-gerido na perspectiva da Economia Solidária. A COOCASSIS conta também com o apoio da Cáritas Diocesana que cede o barracão onde funciona a sede da Cooperativa e duas prensas com as quais é feito o
enfardamento dos materiais coletados. Nesse barracão são recebidos os materiais já separados (retirados por um pequeno caminhão da casa dos catadores), sendo ali também enfardados e estocados para a comercialização que é feita conjuntamente com os coletados no Parque de Reciclagem. Destacamos que a área e as instalações deste barracão estão sendo doadas à Cooperativa pela Mitra Diocesana.
Em Junho de 2005, com a atual administração municipal, novo convênio foi firmado com Prefeitura, por meio do qual a Cooperativa implantou e vem realizando a Coleta Seletiva Solidária de porta em porta, em 60% dos domicílios. Estas atividades são desenvolvidas com o apoio da Prefeitura que cede dois caminhões, esteira, prensas e demais equipamentos do Complexo de Reciclagem e de Compostagem de Resíduos Sólidos para a realização da triagem, enfardamento, estocagem e comercialização dos materiais.
Até o momento, a Cooperativa vinha atuando em duas frentes de trabalho: a coleta individual (carrinheiros) e a Coleta Seletiva Solidária. No entanto, a partir de fevereiro de 2007, será firmado o 3º Convênio com a Prefeitura Municipal (já na Câmara Municipal para apreciação), por meio do qual a Cooperativa formará nova frente de trabalho com outros 40 cooperados que irão triar na esteira os recicláveis de todo o lixo urbano, atividade que havia sido suspensa em março de 2005 pela Prefeitura.
A motivação que tem feito com que parte dos catadores ingresse na Cooperativa, está relacionada tanto à possibilidade real de melhoria do seu rendimento, quanto com o fato de poderem decidir os rumos de seu destino como trabalhadores. Sobretudo, a partir de uma melhor compreensão do papel do espaço coletivo e da inter-cooperação como estratégia de enfrentamento das dificuldades impostas a alguns segmentos de trabalhadores pela dinâmica social e como caminho para a apropriação das condições e meios de produção. Como exemplo de fatores que permitem, através da ação coletiva e intercooperativa, uma maior agregação de valor aos materiais coletados, podemos apontar: a possibilidade de acumular um maior volume dos materiais, a separação destes de acordo com a demanda dos grandes compradores, que se encontram em elos mais avançados da cadeia produtiva e a melhor qualidade do material, sobretudo o originário de Coleta Seletiva. No entanto, há ainda outros desafios a serem vencidos pelos catadores organizados e vinculados ao Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis – MNCR, como é o caso da COOCASSIS: garantir a implantação de Coleta Seletiva Domiciliar com a inclusão dos catadores em Assis e Região, avançarem nas atividades da cadeia produtiva e comercializar em rede regional seus materiais.
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